Aportes em equity registram retração de 34% no acumulado do ano de 2025, para US$ 1,7 bilhão, segundo dados preliminares levantados pela plataforma Sling Hub; cAportes em equity registram retração de 34% no acumulado do ano de 2025, para US$ 1,7 bilhão, segundo dados preliminares levantados pela plataforma Sling Hub; c

Rodadas da semana: investimentos em startups do Brasil têm queda em 2025

2025/12/27 16:15

O ecossistema de startups brasileiro encerrará o ano com retração no volume de recursos captados, segundo apontam dados preliminares levantados pela plataforma Sling Hub.

Em investimentos totais, considerando captação via dívida e equity, os números registrados até aqui contabilizam US$ 4,3 bilhões, uma queda de 17% em relação ao ano de 2024, que encerrou com US$ 5,2 bilhões.

Na comparação por equity, a retração é ainda mais acentuada: 34%. O valor caiu dos US$ 2,6 bilhões em 2024 para US$ 1,7 bilhão até agora.

As maiores captações ficaram com a Starian, spin-off da Softplan, que recebeu aporte de US$ 115,5 milhões da General Atlantic; a Creditas, com Series G de US$ 108 milhões; e a Canopy, com US$ 100 milhões.

Entre as operações de dívida, a CloudWalk ocupou a liderança e a vice-liderança, com emissões de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) nos valores de US$ US$ 787,9 milhões e US$ 549 milhões, respectivamente.

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O país termina o ano sem nenhum novo unicórnio, o que interrompe uma marca iniciada em 2018 com a 99, quando foi adquirida pela chinesa Didi Chuxing.

Depois de um boom de investimentos de venture capital entre 2020 e 2021, o Brasil conseguiu incluir pelo menos uma nova startup na lista de unicórnios a cada ano desde então - empresas com valuation igual ou superior a US$ 1 bilhão.

As últimas foram a Pismo, em 2023, adquirida pela Visa, e a QI Tech, em 2024, ao receber uma extensão da sua Série B no valor de US$ 50 milhões.

Veja as principais rodadas da semana:

Dealism

A Dealism captou US$ 15 milhões, cerca de R$ 80 milhões, em rodada liderada pela GL Ventures, com participação da HSG e Linear Capital. Fundada em Singapura, a startup opera no Brasil e fez do país um dos seus principais mercados.

A plataforma automatiza vendas em canais de conversa como WhatsApp e Instagram com uso de inteligência artificial.

A solução aplica o conceito de “vibe selling”, que analisa intenção, emoção e contexto nas mensagens para automatizar negociações com clientes.

A empresa foi criada por Leo Huan, ex-COO da Youzan, conhecida como a “Shopify da China” e primeira empresa de SaaS listada em bolsa no país asiático.

Huan também atuou como vice-presidente da Hillhouse Capital e investiu em empresas como o Zoom.

Após um soft launch em julho e um início de operação em dezembro, a startup superou a marca de 10 mil usuários registrados, dos quais cerca de 70% brasileiros.

O foco inicial está em provedores de serviços locais, como escolas, instituições de saúde, agências de marketing e empresas de software e IA.

Dos US$ 15 milhões captados, cerca da metade deve ser direcionada para a América Latina. Além do Brasil, a startup aposta no México, na Colômbia e na Argentina.

Houser

A Houser captou sua primeira rodada de investimento liderada pela Synergia Investimentos, fundo criado por empreendedores brasileiros.

O valor não foi divulgado, mas os fundadores haviam projetado buscar US$ 3 milhões em rodada seed.

A proptech foi fundada em 2023 pelo engenheiro aeroespacial Felipe Rossi, ex-Embraer, e tem como cofundadores Marcos Mazieri (CFO), Claudio Olimpio (CRO), Marcello Gimenez (COO) e Yuri Padula (CSO).

A startup conecta donos de casa a prestadores de serviços e empreiteiros nos Estados Unidos.

O diferencial da Houser está em ir além do matchmaking entre clientes e prestadores. A empresa atua de ponta a ponta, incluindo a intermediação do pagamento, que só é liberado após a conclusão dos trabalhos.

A plataforma combina medição com uso de imagens por satélite, dados de internet e inteligência artificial para calcular custos em até 10 segundos.

Com operação concentrada na Flórida, a Houser tem cerca de 2.000 prestadores cadastrados e realizou mais de 4.000 atendimentos. A startup projeta crescimento de dez vezes em receita em 2026, para chegar a US$ 40 milhões.

A entrada no capital vai contribuir para a expansão nos estados da Geórgia, da Carolina do Norte e da Carolina do Sul a partir do segundo trimestre de 2026.

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